quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Michael: um engenheiro que adora a História de Portugal

Miguel (Michael Cunha) nasceu em Newark a 23 de Fevereiro de 1961. É um dos muitos luso-descendentes que fazem com que se estimem em mais de quatro milhões o número de emigrantes e filhos de emigrantes espanhados pelo mundo.
Seu pai, António Cunha, veio em 1958 e ainda é vivo, mas sua mãe Maria Júlia “Barrote" já faleceu, em 2006.
“Mike” tem um irmão mais velho, também ele natural de Newark.
A história da família de Michael é curiosa.
O avô, Ascencio, nasceu em 1898 e veio para os EUA aos 23 anos, tendo permanecido até aos anos da Grande depressão (29/30), altura em que regressou a Portugal. Entretanto, o outro avô Miguel chgou por essa altura aos EUA indo trabalhar para a construção civil. Mas, no Inverno, quando havia frio e gelo e a construção parava, ia trabalhar para a cidade de Camden, em New Jersey, mas já perto do estado de Pensilvânia, numa fábrica de enlatados de sopa e feijão. Às vezes também participava em torneios de boxe.
Michael, engenheiro de profissão, formado no New Jersey Institut of Technologie (NJIT) onde fez também o mestrado em “Management”, é solteiro, vive sozinho, tendo como companhia os seus dois pássaros de estimação, um deles oferecido pelo seu amigo Dominik, este mais agarrado ao seu cão de estimação, o Fluffy.
O actual tesoureiro do clube é um mestre em sistemas para telefones e tecnologia militar (aviões, misseis, barco, satélite, radar).
Adora História de Portugal e quando lá vai passar férias à Torreira (Murtosa), onde tem um apartamento, passeia-se pela Ria (onde a família é proprietária da Ilha do Amoroso), mas arranja sempre tempo para também ir a Tomar, a Alcobaça, Guimarães, Aljubarraota e mesmo ao castelo da Feira, para conhecer de perto a história do país dos seus pais e avós.
E porque gosta muito de frequentar o Clube dos Caçadores é com alegria que o vê quase sempre cheio de sócios que, pela simbólica quota mensal de 1 euro (!!!), podem usufruir de um espaço agradável e aí comerem e beberem a preços muito inferiores aos praticados nos bares, cafés ou restaurantes da cidade.
Não menor satisfação é sentida pelo Michael quando se refere ao facto do clube já ter liquidado na totalidade um empréstimo da anterior direcção e estar ainda a fazer obras que melhoram o clube.
Para isso, muito contribui o apoio dos sócios que muitos deles diariamente almoçam no clube, quer no Inverno, quer no Verão, um bom robalo assado, enguias ou uns saborosos bifes.
Que assim seja por muitos anos é o desejo do “Mike” como é conhecido entre os amigos.

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